Que tal saber que seu carro tem um acumulador de energia? Gostou? Do ponto de vista da engenharia, uma bateria é um acumulador de energia. Chique, né? A explicação é relativamente simples: no sistema elétrico automotivo, cabe às baterias o papel de acumular energia para uso nos sistemas do carro (iluminação, motor de arranque e etc.).
Como um bom acumulador de energia, a bateria precisa ser capaz de ser recarregada, e assim estar pronta para auxiliar na partida do carro quando solicitada. É praxe mantê-la próxima do motor de arranque para evitar perdas por conta do chicote elétrico, mas alguns fabricantes optam por colocá-la em locais diferentes, como o porta-malas, por exemplo.
Como a coisa toda funciona? O vídeo que trouxemos hoje explica em detalhes, mas o resumo é mais ou menos esse: o elemento acumulador fica em imerso na caixa da bateria, que está abastecida com solução eletrolítica. Baterias automotivas convencionais dispõem de seis elementos ao todo, e cada elemento gera uma tensão de 2,2V(volts) quando totalmente carregado.
Para que a bateria disponha de 12V, os elementos acumuladores devem estar ligados entre si, e esta ligação pode ocorrer de três formas: em série, paralelo ou mista (combinação das duas formas). Cada tipo de ligação objetiva incrementar a tensão ou a capacidade da bateria, ou ainda as duas propriedades.
Quando o motor está funcionando, é hora de garantir que a bateria seja recarregada. O alternador surge como responsável por isso, aplicando uma corrente elétrica contínua do borne negativo para o positivo. Ao circular pelas placas, a corrente elétrica causa uma reação contrária à descarga. Neste momento, o sulfato de chumbo volta à sua forma de PbO2 e chumbo esponjoso, além do aumento da concentração de ácido sulfúrico. Em outras palavras, a bateria está sendo recarregada.
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