Os motores boxer têm esse nome porque os cilindros são contrapostos (e paralelos ao solo) e parecem estar se golpeando. Tal motor ganhou fama mundial e muitos fãs principalmente por conta de duas montadoras que ainda usam esta configuração e criam carros super desejados mundo afora. Estou falando de Subaru, que tem motores boxer de quatro e seis cilindros, e da Porsche, com seus motores de seis cilindros.
O mais interessante, no entanto, é descobrir que a fabricante que mais produziu motores boxer para carros de série não é nem a Subaru, nem a Porsche, mas sim a Volkswagen. Isso mesmo, carros como Fusca, Kombi (até 2005), Variant, SP1/SP2 e até mesmo o Gol (até 1986) foram concebidos e projetados usando a configuração flat four, outro jeito de chamar os motores boxers de quatro cilindros. Outros fabricantes também usam (ou já usaram) os motores boxer, dentre eles Gurgel, Tatra, Citroen e Alfa Romeo.
Por quê os motores boxer ganharam tanta fama? As principais vantagens dos motores boxer são o baixo centro de gravidade, o que favorece a distribuição de peso, o baixo nível de vibração e o seu tamanho, já que ele é menor que seus “irmãos” com cilindros em linha ou em V. Algumas desvantagens são o consumo, ligeiramente maior e a manutenção mais especializada e cara (não são tão comuns).
Neste post, trazemos três vídeos bastante ilustrativos e completos que mostram como funcionam os principais motores boxer disponíveis hoje. Acompanhe primeiro como funciona o clássico motor boxer (flat four) refrigerado a ar que equipa tantos modelos Fusca por ai:
Agora é a vez dos tão falados (e idolatrados) motores boxer da Subaru:
E, claro, tem também os motores boxer flat six, de seis cilindros contrapostos, da Porsche:
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