Em 1993, por sugestão do então presidente da República Itamar Franco, a Voklswagen voltou a fabricar o Fusca, um ícone nacional (e mundial), o que rendeu ao carro daquele ano o apelido de “Fusca Itamar”. Tudo começou porque o presidente queria estimular a produção e comercialização de carros compactos capazes de serem baratos (populares), e sua sugestão foi o Fusca.
Uma lei neste sentido foi aprovada: a Lei do Carro Popular. Suas diretrizes previam isenção de impostos para os carros com motores 1.0, além da refrigeração a ar. Assim, mesmo com motorização de 1,6 litros, Fusca e Kombi puderam usufruir dos benefícios da lei.
A verdade é que o Fusca incentivado por Itamar Franco vendeu muito menos do que sua fabricante queria e esperava. Sinceramente, o carro era simples demais em termos de acabamento e conforto. Seus concorrentes, carros como Fiat Uno e Chevrolet Corsa, cujos preços eram bem próximos aos do Fusca, ofereciam mais coisas, além de espaço interno melhor.
Com essa dura tarefa de tentar convencer consumidores a comprar o Fusca, a Volkswagen comercializou versões com pacotes especiais de acabamento, sendo o “Luxo II” um dos mais completos do mercado para o besouro naquela época (depois surgiria a derradeira versão Ouro, que encerraria de vez a produção do clássico, em 1996). Dentre os itens da versão “Luxo II”, estavam:
- Vidros verdes;
- Desembaçador;
- Sistema de som originais VW;
- Relógio no painel;
- Borrachão nos parachoques;
- Lanternas fumês;
- Volante com espuma;
- Vidros laterais traseiros basculantes;
- Forros de porta com porta objetos e carpete.
Para conhecer melhor tudo sobre esta versão “de luxo”, assista ao excelente vídeo feito por Luciano Simões com um exemplar impecável, preservado até hoje com muito carinho.
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https://www.youtube.com/watch?v=JLdQzjV8meQ
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