BRM H16: O incrível (e mal sucedido) motor de 16 cilindros da equipe Lotus de Fórmula 1

Os atuais motores híbridos da Fórmula 1 são um tanto quanto chatos, você não acha? Ah, sim, são super tecnológicos, quase não poluem e tudo mais, mas seu ronco… Pois bem, em 1966, o lendário Jim Clark levou sua Lotus 43 à vitória do GP dos Estados Unidos utilizando um motor de 16 cilindros, o BRM H16.

O potente BRM H16 foi concebido como uma forma de cumprir as novas regras de motores da Fórmula 1 da época, que após a temporada de 1965 tiveram a capacidade duplicada, de um litro e meio para três litros.

A solução lógica e simples criada pela BRM foi de juntar dois de seus motores V8 de 1,5 litro para criar uma única unidade de 3 litros. O motor BRM H16, projetado por Tony Rudd, foi parafusado no chassi do Lotus 43 enquanto a suspensão traseira era fixada diretamente ao motor.

Apesar de parecer uma ideia incrível, o Motor BRM H16 possuía diversos defeitos. Pouca potência, centro de gravidade alto, injeção mecânica e comando de válvulas completo levaram o motor a apenas uma vitória, nos EUA. Apesar de reprojetado para se tornar mais leve, o motor nunca mais voltou para a F1, tendo deixado como parte da história apenas seu incrível som.

Confira o vídeo que separamos a seguir e escute o incrível som de um  BRM H16 em funcionamento. É simplesmente incrível!

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https://www.youtube.com/watch?v=WmtMRgJBwyg

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