Para quem se lembra dos sedãs comercializados no Brasil no início da década de 90, fica fácil entender porque o Chevrolet Vectra fez tanto sucesso. Com o bom e velho Monza já ultrapassado, a Chevrolet decidiu comercializar o Vectra a partir de uma matriz de peças e modelo importado, trazendo quase 50% das peças da Europa e colocando no mercado um carro luxuoso, com diferenciais de qualidade e segurança não encontrados nos sedãs médios rivais.
O Vectra oferecia freios ABS nas versões CD e GSi, bem como barras de proteção lateral nas portas, um sistema que destravava as portas em caso de colisão, excelente espaço interno e um ótimo porta-malas (530 litros). Tirando a versão GSi (você vai ver mais sobre ela em um dos vídeos de hoje), o visual dos primeiros Vectra comercializados aqui não empolgava. Veio então a segunda geração, em 1996, com um design fluído muito elogiado e bonito (especialmente as linhas do capô e retrovisor).
Esta segunda geração trouxe melhorias técnicas importantes, como motorização mais forte, suspensão traseira multilink, computador de bordo e um acabamento interno muito diferenciado. Daí em diante, infelizmente a evolução não foi significativa e o Vectra foi ficando defasado em relação à concorrência, em parte porque foi “melhorado” com partes e peças de projetos nacionais e também por conta da revolução no segmento causada pelos japoneses Honda Civic e Toyota Corolla.
Veja primeiro um vídeo que mostra a evolução do Vectra:
Agora um vídeo que mostra o Comercial do Vectra 1996, o modelo que trouxe um design muito bonito e melhorias ao carro:
Por fim, assista a uma avaliação muito bacana do lendário (e raro) Vectra GSi, a versão esportiva da Chevrolet (e que deu trabalho):
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