Também conhecido pela sigla FSI, do inglês Fuel Stratified Injection, ou Injeção Estratificada de Combustível em tradução livre, o sistema de injeção direta de combustível permite uma queima mais inteligente, o que se reflete tanto em menor consumo e emissão de poluentes, quanto em maior eficiência. Em outras palavras, é uma tecnologia que permite melhor aproveitamento do combustível, gerando mais energia com uma queima melhor administrada.
Sistema de injeção direta de combustível x Injeção eletrônica
Assim como a injeção eletrônica convencional, o sistema de injeção direta também injeta combustível na cabeça dos cilindros e dentro da câmara de combustão, porém o faz com uma pressão muito mais alta, o que permite a economia e o maior controle sobre a queima (auxiliada também pelo controle da passagem de ar através de sensores e uma borboleta, como em qualquer sistema deste tipo). Enquanto a pressão em um sistema de injeção eletrônica convencional varia entre 3 e 5 bar, nos injetores do sistema FSI eles ultrapassam 100 bar.
O lado negativo de tanta tecnologia está associado ao custo de manutenção e sua utilização com gasolina de baixa qualidade, infelizmente uma realidade no Brasil. Montadoras e fabricantes dos sistemas de injeção direta garantem que tudo é rigorosamente testado e que nossa gasolina com alto teor de álcool não interfere nos sistemas de motores que rodam apenas com gasolina, mas são frequentes casos de problemas relatados por consumidores. A boa notícia é que já existem diversos modelos com sistema de injeção direta instalados em motores bicombustível.
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