Tenho certeza de que você conhece ou até mesmo já desejou ter um Ford Escort XR3. Talvez você tenha sido um proprietário feliz deste que foi um dos principais carros esportivos brasileiros das décadas de 80 e 90. Leve, com excelente acabamento e posição de dirigir, bom comportamento dinâmico e rápido, ele conquistou muitos fãs por aqui.
No mundo, o Ford Escort também foi um carro bastante conhecido e querido. Criado pela Ford Anglo-Germânica, ele começou a ser vendido em 1968 com a versão conhecida como MK1. Já naquela época, a Ford dava ênfase para as versões esportivas, tendo lançado o RS 1600 (com 120 cavalos). Em 1973, foi a vez do RS 2000, com 100 cavalos e motor de 2 litros.
A segunda geração, ou simplesmente MK2, entrou em produção em 1975 e foi até 1979, e neste período surgiram algumas versões que depois foram usadas também no Brasil em diversos carros da Ford. O exemplo era o Ford Escort Ghia, mas também havia a versão Mexico. Os motores eram 1.6 nas versões mais civilizadas, mas também existiam RS 1600, RS 1800 e RS 2000.
Pouca gente se lembra de algo interessante na história do Escort: nos anos de 1992 e 1993, ele foi o Safety Car da Fórmula 1 nos Grandes Prêmios da França e Inglaterra. A modelo usado foi o Ford Escort RS, com motor 2.0 turbo de 220 cavalos desenvolvido pela Cosworth. Com tração integral, ele passava de 240 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em pouco mais de 6s.
Agora imagine transformar um Ford Escort MK2 em uma verdadeira máquina devoradora de asfalta (e de subidas). Os eventos de “escalada automotiva” (ou Hill Climb como são conhecidos mundo afora) exigem carros com muita potência (já que todo o comportamento e desempenho se deterioram com a altitude) e pouco peso.
O “Escortão” que você vai conhecer hoje tem motor de BMW, 500 cavalos e pesa menos de 1000kg. Um monstro!
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