A atual era do downsizing parece ter vindo para ficar. Carros com motores cada vez menores em cilindradas e número de cilindros, mas com mais potência líquida e melhor consumo de combustível. Os exemplos vão desde os modelos mais acessíveis, passando por carros de luxo, até chegarem aos supercarros (muitos deles inclusive oferecendo sistemas híbridos criados com motores à combustão e elétricos atuando em conjunto).
O turbo é a peça fundamental que permite o cenário descrito no parágrafo anterior. Um dos tipos de sistema de indução forçada de ar, o turbo existe há bastante tempo, mas sua durabilidade sempre foi um problema (algo que parece estar sendo resolvido). Um de seus “concorrentes” na geração de mais potência é o compressor de acionamento mecânico – supercharger.
Diferença entre turbo e supercharger
No supercharger, o compressor é acionado por ligação mecânica (em geral correia) com o virabrequim. Com isso, o sistema entra em ação já em marcha lenta, evitando o famoso retardo (turbo lag) que foi por muito tempo o ponto crítico do turbo. Uma desvantagem do compressor mecânico é a perda mecânica com o acelerador fechado ou pouco aberto: ao contrário do turbo, ele permanece ativo, gerando aumento de consumo. Para contornar isso, alguns fabricantes adotam polia com cubo eletromagnético, que desativa o sistema quando ele não é conveniente. Mesmo assim, seu rendimento máximo é menor.
No turbo, a pressão dos gases de escapamento faz girar uma turbina, cujo movimento é transmitido por um eixo ao compressor, que é o verdadeiro responsável pelo aumento de potência. O sistema oferece mais potência, mas também mais riscos porque é mais complexo e funciona em rotações muito elevadas (150 mil RPM). Além disso, tende a ser mais caro que o compressor de acionamento mecânico. Assista alguns vídeos que falam mais sobre estes dois modos de aumentar a potência dos carros:
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